Segundo a Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida (Red LARA), a taxa de gestação gemelar na FIV é de cerca de 20%, enquanto na população geral é de apenas 1,5%.

Isso acontece porque, durante o processo, mais de um embrião pode ser transferido para o útero, aumentando as chances de que mais de um se implante. Mas é possível pedir ao médico para inserir mais de um embrião com o objetivo de conseguir uma gravidez múltipla?

A resposta é clara: não. A escolha da quantidade de embriões que serão transferidos vai depender de alguns fatores. De acordo com a Resolução do CFM nº 2.320/22 a quantidade de embriões vai depender da idade da paciente:

👉​ Mulheres com até 37 anos podem transferir até dois embriões.

👉​ Mulheres com mais de 37 anos podem transferir até três embriões.

👉​ Em caso de embriões euploides (que possuem o número correto de cromossomos) ao diagnóstico genético, podem ser transferidos até dois embriões, independente da idade.

👉​ No caso de doação de oócitos, considera-se a idade da doadora no momento de sua coleta.

Outros fatores importantes devem ser considerados, como a qualidade dos embriões, seu estágio de desenvolvimento, o número de tentativas de FIV anteriores e se a paciente teve malformações uterinas ou cirurgias passadas.

Além disso, a gravidez múltipla pode trazer riscos tanto para os recém-nascidos quanto para as gestantes. Esses riscos incluem hipertensão, diabetes gestacional, descolamento da placenta, hemorragias, prematuridade, crescimento fetal restrito, além de possíveis complicações respiratórias e neurológicas para os bebês.

Aqui na Nidus, nós avaliamos cuidadosamente cada caso para minimizar os riscos e fornecer o melhor cuidado possível.

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