Atualmente, a criopreservação de óvulos está sendo impulsionada pelo desejo de mulheres jovens em preservar sua fertilidade e não correrem os riscos de problemas de saúde do bebê devido ao envelhecimento dos óvulos. O aumento pela procura do procedimento está relacionado a dedicação das mulheres na construção de uma carreira sólida, concretização de projetos pessoais e conquista de autonomia, adiando os planos de uma gravidez. A percepção de muitas é a de que uma gravidez poderia interromper, por exemplo, o crescimento profissional dentro de empresas e, em nome da carreira, elas têm adiado o sonho da maternidade. O congelamento surge como uma boa alternativa para uma gravidez tardia, mas bem-sucedida.
A técnica é procurada também por pacientes que podem se tornar inférteis devido a tratamentos de câncer – quimioterapia ou radioterapia – ou a situações que levem à necessidade de retirar os ovários para o tratamento da doença, como infecções pélvicas, cistos ou endometrioses graves e doenças automimunes (lúpus, por exemplo).
No Brasil, o primeiro nascimento a partir de óvulos criopreservados foi em 2001. Desde de 2013 a criopreservação de óvulos deixou de ser considerada experimental pela ASRM e passou a ter status de técnica bem estabelecida entre os clínicos.
Assista ao Episódio do Fertilidade Descomplicada sobre Preservação da Fertilidade: