Indicado para pacientes que nasceram sem útero ou precisaram retirá-lo (histerectomia). Ou para aquelas pacientes que tem alguma contra-indicação para gestar (a gravidez pode, de alguma forma, colocar a paciente em risco). É também a opção de tratamento para casais homoafetivos masculinos.
Ao contrário da doação de óvulos, a cessão temporária do útero não pode ser anônima, e sim, deve ser realizada com parentes até quarto grau da paciente (primeiro grau: mãe/filha, segundo grau: avó/ irmã, terceiro grau: tia/sobrinha, quarto grau: prima). Os óvulos e o sêmen do casal (ou, no caso de casal homoafetivo masculino, óvulos de doadora anônima) são utilizados para a fertilização no laboratório (Fertilização in vitro) e os embriões são colocados no útero de uma segunda mulher.
A paciente é, inicialmente, submetida a estimulação da ovulação com hormônios e acompanhada com ultrassons seriados. No momento adequado, os óvulos são aspirados dos ovários com agulha guiada por ultrassom transvaginal, sob sedação.
Na etapa “in vitro”, fora do organismo, os espermatozoides, depois de serem selecionados,são injetados dentro dos óvulos coletados. Os óvulos fertilizados são colocados na estufa em condições ideais de temperatura e pH e é la que acontece o desenvolvimento embrionário inicial. Em seguida, os embriões formados são transferidos para a cavidade uterina de uma segunda mulher, via cateter especial, durante exame ginecológico normal.
A doadora temporária do útero é submetida, antes do procedimento, a todos os exames necessários para identificar se ela tem as condições ideais para gerar o bebê. Posterirormente, tem seu útero preparado com hormônios para receber o embrião, no momento certo
Tanto a paciente em tratamento como a doadora temporária do útero passam por uma consulta psicológica para que os aspectos emocionais que envolvem o procedimento sejam abordados
A cessão temporária do útero não podeter caráter lucrativo ou comercial e é necessário um relatório médico atestando adequadas condições clínicas e emocionais de todos os envolvidos
Através das consultas com a psicóloga da nossa equipe, a Nidus oferece todo o suporte emocional para o casal e para a doadora temporária do útero, o que é fundamental para o sucesso do tratamento e bem-estar dos envolvidos.
Nos casos em que a paciente não tem parentes de até quarto grau disponíveis para ceder o útero temporariamente, e a doadora será alguém que não pertence a família,o médico responsável envia uma solicitação de análise e autorização ao Conselho Regional de Medicina, para que o tratamento seja viabilizado.